Aos meu queridos leitores.

Aos meus queridos leitores,



Agradeço á todos pelo carinho, pelas palavras de incentivo, as críticas construtivas que me ajudam muito, muito mesmo.


espero que todos continuem visitando o Palhaço sem Cores, e que algo de belo, de intenso possa ser transmitido a todos vocês, seguidores e não seguidores.
Cheiros nos Corações!


sábado, 21 de novembro de 2009

Labirinto

por: Antonio Carlos Azevedo
 

-"Bem maa que uma existencia complexa no coração, bem mas do que pode detectar com a mão,
não da para dizer bazeado em sua ação, ações, respostas ou reações, não mas que uma atuação
no dia-a-dia, ou até em nossa companhia, revestida por essa armadura impenetrável de mulher pois
apenas em seu quarto(castelo) se revela a verdadeira essência de menina e em ma folha de papel
comose fossem bordadas por sua caneta, suas palavras destilam a verdadeira essência de mulher que um dia robara meu coração e esquecera de devolver, fazendo- me assim viver por viver,mas quando consegui então esquecer-te quis devolvermeu coração, só que eu já havia mudado tanto que em palavras soava como falso, agora vivoem um labirinto, perdido e sem saber o que sinto"

Entre Tuas Entrelinhas

Para as Belas Rosas:
Charlene Ferreira, Rose, Darliene Gasparetto, Brenda Mota, Thaís e Lilian Seabra
 (Que a amizade de vocês dure para todo o sempre, que o espirito de jovialidade, companheirismo e lealdade permaneça em seus corações)


por: Darliene Gasparetto

Eu quero falar de amor...
além do horiznte azul,
e desvendar por detrás de tudo
por trás do que nunca se viu,
o que eu vejo em meus olhos nos teus
até enxergar ao meio fim de tudo o começo... o começo.


busquei por muito tempo o ser que é no que não era,
e até pensei estar falando de amor.
em palavras concretas o amor não existe, não fala.
amor está nas entrelinhas...
                   ... do que se dá, do que se ata ao tempo
                                                                          a alma
                                                                                 aos sonhos 
                                                                                             aos olhos...

                  ... aos olhos d'alma.
brotei da junção de teus olhos com o arco-irís,
fiz me flor nascida em solo teu,
em tua frente,
e perpetuei-me enquanto impregnava-te de mim,
num só olhar.
o céu não foi o bastante,
ultrpassei os limites da tua poesia
e cai desnuda em teu ser.
foi asim que me absorveste:
pura e nua nas entrelinhas que se ataram em tua alma,
feito gosto do que d'antes nunca se provara.
soube o gosto primeiro do amor,
e pela nossa ligação íntima passei-o a ti.


volto ao estado primitivo de antes,
flor mas não igual.
desnuda, perpétua e impregnada nas tuas entrelinhas
em tua frente o arco-íris
e o ser que não era, sendo, é
em palavras concretas amor não existe, não fala
amor está nas entrelinhas.


-Darliene G.

Utopia (além dos céus e terras, á ti...)

"Queria poder beijar teus lábios tocar teu corpo
e não senti amor, 
colocar-te em um balanço e te elevar
ao meu céu, profundo, afoito e sereno céu
e que minhas estrelas te acompanhasem
na imensidão do universo
criando sobre mundos a tua felicidade
e jamais esquecer-te entre os beijos meus...
apenas te elevando fluindo teus pensares
apenas no belo, no puro, no imultável."


-Shirlena Ferreira

Ausência dos 15

Em vinte e tantos anos me perdi
me inventei e recriei o que eu jamais 
soubera existir
talvez eu tenha adiquirido muitos subterfúgios
e tenha me enganado com os quais...
outrora eu seja desprezada por ter amado
quem não me pertenceu...
e aos vintes e tantos tenham levados
minhas razões para um universo
que não me pertence mas. E quase sempre eu me afogue
tentando assim esquecer de minhas 
frustrações que eu mesma plantei
e amanhã, talvez eu acorde
e abra minhas janelas, para olhar se o que havia
em meu redor ainda existira.



-Shirlena Ferreira

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Á ti pergunto

 para:Jean leal


cadê esse menino violeiro que não toca para mim
um acorde uma canção, uma paródia em meu coração
nas mãos que te beijo nem um adeus em mim tocas
cadê esse menino violeiro que transforma as noites
num bordel de senssações, emoções voluptosas
e amor...
e por quê não tocas para mim se o inspiro, se não me notas
o que importa em uma nota
em uma cantiga de roda
tocas para mim, prometo encantar-lhe
com o grave desafinado de minha voz
e tornar a ti o mas pleno de tudo
conquistando-te  não como másculo, mas como um pescador de veredas
e amanheceremos em um bar ao vilão, 
dos líquidos ingeridos por minha face aos poemas teus
em músicas ao verso
então tocas para mim quero sentir o respirar teu aos acordes do violão
então tocas para mim? 


-Shirlena Ferreira 

Palavras ao Vento

 para: Antonio Carlos Azevedo



Por mais que eu grite a voz dos homens
que eu clame por amor
sem o gosto do teu beijo nada serei.
serei apenas um sopro morno triste, e bucólico no inverno
sobre o salto nada serei...
por mais que eu cause fantasias em mentes masculinas
serei esquecida como uma folha jogada ao vento.
nas tardes cizentas do frio sem fogo
para esquentar-me, consolado por apenas teus olhares
sem teu amor nada serei
por que encontr no teu sorriso a imensidão de felicidade minha
e no fundo dos teus olhos é o meu doce rio sem fim
e neles eu broto, renasço, acordo e vivo em mim
na flor dos olhos teus me enxergo em um espelho
mas o que vejo é apenas meus amor
nos traços que cortejam sua face desnuda sou esmeralda em braços teus
e neles resisto a multidão a fastar-me
por que eu te amo e me perco sem te ter.


-Shirlena Ferreira

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pontos

Quando vieste , chegaste depressa como um maremoto que arrasta e aterroriza mentes
chegaste como um ácido sulfurico absorve um pano
tirando a vaidade de um rosto em maquiagens, em capas, em armaduras
chegaste ao meio fim de tudo
o começo...
vieste apagando as luzes de meu próprio medo, danças-tes numa ventania
cuja qual a mim sobreviver-te
intimidando-me sem que eu quisesse o vê-lo
e vieste á mim...
chegas-te do vento dos homens que idolatro,
das vozes que me falam e das mulheres que me agradam
como insanos, como poucos, como muitos...
e assim tu penetras-te no meu mas profundo mar de futurismo
me estimando a ser o Rei do meu próprio reinado
o poeta mais claro, mais denso, e mais intenso de minha própria idade
média... nobre... minha. Levantando a mim a viamas reta da arte
me contemporando as letras
as falas, os cenários, tornando-me o mas puro palhaço
tirando-me da solidão que se torna inesistente
e me levando á cores
sem o breu de meu passado e tu não tens o nome de um anjo
não tens a cor de um ser humano
não falas, não gritas, não possui rosto
o que tens é a vitalidade o que tens é a eloquência dos movimentos
me contornando ao que um dia eu negara existir
e me tomas feito um véu
dentre os meus cabelos chamo a ti....
                                      arte de meu ser
                                               que tocas e ressoa num eco profunndo
                                                                       á tudo.



-Shirlena Ferreira

Lembrando...

Tenho lembrado das manhãs de sol
em que a primavera brotava em nós
e as canções nos acalantavam ao navegar dos barcos
dentre o rio de nossas moradas
criavamos e recriavamos sonhos
que de tão vasto que era mal cabia em nosso ser...
lembrei-me daquelas noites na beira do cás
entre o chão e o luar
dentre a relva e a selva
te fiz nu em meu peito
não carnal, não físico
mas num pálido coração, onde as labaredas que nos esquentavam
em meio a solidão do mundo nos elevavam a um plano somente nosso.
em vontades de correr, em vontades de viver
em vontades de estár com você
na mesma euforia aospiciosa que habitava em nossos corações
quando tudo parecia ter decaído á esmo...
viemos do não, da exatidão de nossas próprias inverdades
assim te achei, e então nos achamos
alumiarados pelo amor. Sua voz descia sobre meus ouvidos
como sonetos ao violino, doce suave e agúdo
eram sentimentalidades que se estiravam /nu gesto simples de nossas próprias
naturezas...assim eu venerava-te
como um ser supremo
que me toca e o rosto, e em meu
pálido gostar ressoa....
horas, dias mêses, vidas...
passaram-se...
e nós
como nascentes de rios embargados
passamos juntos, dentre os frutos que nos acolhiam
e as ondas que nos distanciavam....
e agora, o que me restou foram apenas as lembranças
do que foi, do que fui
do cás... das ondas....
do que fomos e um dia...
do que seremos
no coração de um , ao outro
do meu, no teu,  gostar.



-Shirlena  Ferreira

viagem

Em um canto vazio perdido escrevo
minhas frases com letras atropeladas

sem som, e sem cor
em plena nostalgia
á esmo das certezas
vasculho em caixas subsideos
nos quais eu posso esconder um coração
não nobre, não vagabundo
apenas no coração
apertadinho nesse canto, ou uma esquina
minha alegria em meio ao vão
nas ruas, minha cidade é aqui
já fui á New York, Amsterdã
cruzei o pacífico vivi do mundo
vizitei negros caminhos
e de meu quarto não sai...
meu lápis desapontado não escrevi mas
e minhas letras somem na multidão
se chove não vejo
se neva não sinto
não estou entorpecida
apenas embreagada em meu mundo
em meio ao vão.



-Shirlena Ferreira

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Conversa de um Poeta

O nosso mundo é feito de prosas
é abstrato, de cores, flores...
é  o mais pleno, mais limpo é nosso!
eis-me vil a escultar-lhe palavras suas como canções francezas
sultimente magestosas e elegantes.
e numa bela tarde ensolarada em que nada me convinha
e ao te ouvir num rispido rastro de emoções me fez
sentir o desejo, a vontade em declamar a vida,
cantiar os passáros, sentar num bar embreagar-me
na poesia de nossas vidas, vêr a praça como um exímio palco
onde somos os protagonistas, e a cena seja  o que existe de mais verdadeiro,
o nosso ápce de realismo
a vida...
e a contar-lhe a veredas das noites infindas
poetizando dentre as sargetas
nos inspirando no belo, no sã no lúcido de nosso ser...
ao trocarmos historias reais e únicas...
que nossa longa converça seje no agora, para que eu possa recriar no mundo
seu a minha certeza, as nossas verdades.

-Shirlena Ferreira

Reconheço


Ontem aprendi a amar...
Brotei na junção de minhas emoções e me deparei com o amor
Não forte, não intenso  apenas tranquilo demasiado
Uma pétala de flor...

Ontem aprendi a ver o mar azul
Onde água não existia,
Apenas penetrando  no olhar do ser invisivel e o desvendando
O mais nobre que um rei, mas lapidado que um diamante
Mas perfeito que o meu puro imperfeito...

Ontem aprendi a escutar aquele que não fala
Aquele que num gesto me põe a verdade
E me faz sutilmente entender o amor
Aquele que resguardo, aquele que não vejo
Aquele que em voltas e revoltas em meucolo, me eleva aos céus...

  Ontem aprendi a lêr o que eu mesma sinto
 Numa só toada, em uma leve canção
 Ao extremo drástico ao melancolico e bucolico
 Me alto descrevendo num só pincel sem tinta
 E transparecendo o que em mim se prende na disfarçates  dos  gestos meus...
Aprendi a ver o mundo em cores e saí de meus passos preto e branco.



-Shirlena Ferreira

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

flor de liz



Eis-me aqui como um cão sem dono
acalantado pelo mar sereno
entre voltas e revoltas de minhas moradas.
Eis me aqui em sua face serena
sem protótipos e subsideos
eis me aqui sentado em mim,
cruzando meus pensares, entrelaçando minhas virtudes
e tentando te descobrir no mesmo que não sou;
Eis-me aqui como o vento que pertence a todos, mas não tem morada certa.
Eis-me aqui com sua face inexorável que se desfalece aos mútuos sorrisos
Eis-me aqui a ver-te nesta branca pele de seda
envolvente em um belo perfume...
Eis-me aqui a ti olhar entre dúvidas
rompendo esteriótipos, apenas desvendando o teu ser que ressurge
em todo momento no meu pensar...
e te reinvento como flor
como minha flor...
Eis-me aqui permanecendo a te olhar na inocência de tuas frases
na essência de teus beijos, na intessidade de teus abraços
dentre os cheiros teus...
Eis-me aqui feito em cása sem barco,
triste e solitáio por ti ter em uma utopia,
sem vida sem realidade, apenas em mais um devaneio.
Eis-me aqui a ti procurar entre os séculos e a achar-te em meu coração
não perdido, não isolado
sutilmente dentro do meu coração
no mais profundo sentimento
em mim, em ti, em nosso olhar.

-shirlena ferreira

É mais que ela


Nobre coração que sorrir para aquele
que o abraça com um só suspiro
e assim tu vens chegando
em passos mansos
num cheiro delicado
fazendo-me pairar num só instante
extasiando-me em ti...
Serás a mais pura donzela?
Ou me cortejas como acalanta toda aprimavera? Por que busco em teu pálido rosto
o remédio
que irá sarar minha saudade
saudade daquele suspiro das horas recitadas por sua aveludosa voz
sussurradas na boca de meus ouvidos
nas noites incertas
em que o cansaço a tomar-me conta
e tu ao desenrolar de sua vida
a me confidenciar o mundo seu
oh...
minha liz...
como sinto saudades!
ela me aperta,doi,me afoga
 distrói....
saudades...
não me faça de jó
esteja ao meu lado para contemplar o sol e adorar a lua
pois minhas estrelas se formam apenas um brilho...
o seu!...


-shirlena ferreira

coro de uma voz


Que minha vida não se torne um paradoxo.


Que meus males não alcancem minha alma e não

me afunde num marasmo no qual eu possa me oprimir

Que eu possa sorrir mesmo diante de toda essa

Miséria que assola nossas estradas...

Que eu ame, ame e seja um dia seja venerada,

Mesmo depois de desfalecida...

Que pelos meus olhos passem rios de lágrimas,

Mas não me afoguem...

Que a gravidade das leis caiam sobre os céus e me

Adormeçam a lua eterna.

Que a doçura não me amargue...

Que a loucura não me atinja, que a beleza da vida

Não interfira na cicatriz da morte...

Que por mais que eu finja, um dia eu me descubra

Na real ilusão que me cega.

Que minhas flores não murchem e o mau cheiro

Não exale sobre meus dias...

Que as rosas que não mais iguais tomem

Conta de meu perfume e eu seja feliz...

Que o meu sofrimento de ser mais uma seja inútil

Que eu me faça de forte para alcançar minha fortaleza...

Que eu possa gritar quando necessário.

Que eu possa gargalhar mesmo quando a dor me afligir...

Que tudo seja um grande aprendizado...

Que eu possa amar...

Que eu perdoe meus inimigos que me odiaram e eles

Sejam felizes como e eu sou...

Que tudo passe menos minha felicidade...

Que minhas palavras acalantem e sejam eternas!



-Shirlena ferreira

lembranças ao vão

Tenho lembrado das manhãs de sol
em que a primavera brotava em nós
e as canções nos acalantavam ao navegar dos barcos
dentre o rio de nossas moradas.
Ali criavamos e recriavamos sonhos que de tão vastos que eram ,
mal cabiam em nosso ser...
Lembrei-me daquelas noites na beira do cais
entre o chão e o luar
dentre a relva e a selva
te fiz nu em meu peito
não carnal, não físico,não grotesco
mais em um pálido coração
onde as labaredas que nos esquentavam
em meio a solidão do mundo
nos elevavam a um plano somente nosso
em vontades de cores, em vontades de viver
em vontade de estar sobre você aos lados seus...
Na mesma euforia aospiciosa que habitava
em nossos corações quando tudo parecia ter decaído a esmo...
viemos do não, da exatidão de nossas próprias inverdades
assim te achei, então nos achamos alumiarados pelo amor.
sua voz descia sobre meus ouvidos como sonetos ao violino, doce, suave, agúdo...
eram sentimentalidades que se estiravam num gesto simples
de nossas próprias naturezas...
assim eu venerava-te como um ser supremo
que me toca o rosto, e em meu pálido gostar ressoa.
horas... dias... meses... vidas...
passaram-se
e nós como nascentes de rios embargados
passamos juntos, dentre os matos que nos colhiam e as ondas que nos distanciavam...
e nos meus dias de agora o que me resta
são apenas as lembraças do que fui
do que fomos, e um dia...
do que jamais seremos...


-shirlena ferreira